quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

16 DE OUTUBRO

Uma das principais equipes do futebol amador da cidade de Carmópolis, seu nome é uma homenagem a emancipação de nosso município.






16, O SUPER CAMPEÃO.
Letra e Música: Theotônio Neto


É 16, é 16, é 16!
Azul e branco colorindo a cidade
A fé do povo
Um gesto de liberdade
Nossa Senhora do Carmo é 16
É 16 a Emancipação
É 16 o super campeão

Em todos os campos venceremos
Competir é a grandeza do esporte
Carmopolis dá ao Brasil
Mais que o seu ouro negro
Uma bandeira alvi-anil
São as cores da vida, da ração, da fibra
A riqueza de um povo
E a gente diz outra vez
Quem dá lição no esporte
É o 16.

antigo campo de futebol do 16 de Outubro

AGUADA



No dia primeiro de janeiro comemora-se o dia do padroeiro do Povoado, Bom Jesus dos Navegantes, com Missa e Procissão, que se deslocam até a Fazenda Floresta e percorre o Rio Japaratuba indo até o porto do Povoado Maribondo e retornam para encerrar as atividades religiosas.







Durante os festejos tem bandas, trios, a brincadeira da cabaçinha (tradição de origem portuguesa que consistia em colocar água de cheiro dentro de uma cabacinha de cera, feita com muito carinho, para jogá-la em seu paquera.). Durante o carnaval tem desfile de blocos
Povoado distante a sete kms da sede do município e está interligada por uma rodovia asfáltica, estando bem localizado de municípios vizinhos, onde sua população consegue deslocar para os mesmos
Sede dos Grupos Folclóricos Bacamarteiros e Samba de Aboio e da Banda de Fanfarra do Colégio Dom Pedro I.
Tem água encanada e energia elétrica em todas as residências e dispõe de telefone fixo operacionalizado pela OI, todos os logradouros são pavimentados a paralelepípedos ou asfalto. Tem posto de saúde moderno, 3 escolas do ensino fundamental e um jardim de infância, um dos melhores clubes sociais da região com quadra de esportes coberta, piscinas, quiosques, além de estádio de futebol e um dos pontos turísticos mais visitados é o Porto que tem quadras de futebol de areia e society, churrasqueiras, restaurante e quiosques as margens do Rio Japaratuba.

JOSÉ SAMPAIO

José de Aguiar Sampaio nasceu a 02 de maio de 1913, na cidade de Carmópolis, filho de Gaspar Leite Sampaio e de Honorina de Aguiar Sampaio. Sua avó paterna Margarida A. Aguiar deu outro nome a ele chamando-o de Bisuca.
Estudou as primeiras letras na Escola Particular de Dona Sirena Prado Silva, na cidade de Carmópolis.
Ainda na adolescência manifestou sua paixão pela poesia, passando o tempo a ler e escrever versos.
Com a transferência de seus pais para a cidade de Riachuelo, no final da década, de 15 para 16 anos de idade, Bisuca ingressa no jornalismo local que contava com dois jornais ­"O Riachuelo” e “Polianto", chegando a ser Diretor-Secretário deste último, em 1931.
Já em 1932, novamente sua família se transfere agora para a cidade de Capela, instalando aí uma loja de tecidos, onde o poeta passa algum tempo ajudando a família nos misteres comerciais.
Em 1934, agora é Bisuca quem deixa os pais em Capela e trabalhar na Capital do Estado, como empregado da Firma “Aguiar & Irmãos”, de propriedade de seus tios, a mesma Firma com quem trabalhou durante o tempo que viveu em Riachuelo.
No ano seguinte, Sampaio chega, finalmente, a ocupar o lugar que lhe pertencia no terreno das letras atingindo notoriedade, pelo seu talento.
Em 1943, ganha o concurso promovido pela Academia Sergipana de Letras, concorrendo com a poesia “O Rio” e o conto “Maloqueiros” classificados em primeiro lugar.
Mas "Bisuca” vai despontado igualmente fora de Sergipe e em 1944 conquista também em primeiro lugar, Com o poema “Um Clarão vem do Mar”, em concurso literário realizado em Salvador, sendo contemplado com a medalha de ouro "Monteiro Lobato".
Casa-se com Jaci Conde Dias, filha de Aurélio Rezende Dias e Carmelita Conde Dias. Com a morte de seu pai quem passou a tomar conta dela foi seu irmão Antonio Conde Dias, ela também era dedicada à poesia e teve dois filhos - Liana e Danilo Dias Sampaio. No fim dos anos 40 vai morar em Feira de Santana (BA). Depois de uma passagem rápida pelo Rio de Janeiro e São Paulo para tratamento de saúde, retorna para Aracaju e faleceu prematuramente a 03 de abril de 1956 deixando seu nome figurando com destaque entre os maiores poetas sergipanos e do Brasil.
Seus poemas, publicados em jornais e revistas espalhados pelo território sergipano que percorreu como Caixeiro-Viajante, só depois de sua morte foram condensados numa edição publicada pelo Movimento Cultural de Sergipe, ainda em 1956. Em 1967, nasce do ardoroso trabalho do escritor e memorialista Jackson da Silva Lima a primeira coleção de ESPARSOS E INÉDITOS de José Sampaio e em 1993 com o apoio da Fundação Augusto Franco e da Prefeitura Municipal de Carmópolis foi lançado “Poesia & Prosa de José Sampaio”.

Obras de José Sampaio:

Nós Acendemos As Nossas Estrelas
Aracaju, Movimento Cultural de Sergipe, 1954, 41 pp.
Obras Completas
Aracaju, Livraria Regina Ltda., 1956, 117 pp. Edição do Movimento Cultural de Sergipe.
Esparsos e Inéditos
Aracaju, Nova Editora de Sergipe, 1967, 63 pp. (coligidos por Jackson da Silva Lima).
Verso e Prosa
Aracaju, in Revista da Sociedade da Cultura Artística de Sergipe-SCAS/Sub-Secretaria de Cultura-SEC, Ano I – Agosto de 1980, 18 pp. (Série Autores Sergipanos).

Sobre José Sampaio
Araújo, Acrísio Torres in Literatura Sergipana, pp 129-130.
Carvalho Neto, Paulo de, “José Sampaio e o Povo” in Correio de Aracaju, 29/07/1943.
Garcez, José Augusto, “José Sampaio – Poeta Revolucionário” in Correio de Aracaju, 14/09/1957.
Lima, Jackson da Silva, in História da Literatura Sergipana, Vol. I, pp 22, 67, 73, 74, 75 e 87,
In prefácio de Concerto e Arquitetura, de Santos Souza, pp 9-10.
Mendonça, J. A. Nunes, in Velhos Companheiros e Outros Escritos, Aracaju, Livraria Regina Ltda., 1963 pp 61-71.
Souza, Santo, “Mensagem Social na Poesia de José Sampaio” in Revista de Sergipe, Ano I, no 1, nov/56, pp 19, 20 e 45

Opiniões sobre o José Sampaio:
“José Sampaio é um poeta que distanciou a inspiração do cenário ambiental e os motivos alucinadores passam como clarões incontidos sobre o quadro nativo e poderoso de natureza inesquecida, inspiradora e divina." Minha encantada surpresa neste poeta legitimo e senti-lo capaz de erguer a grande mão criadora, não para “ocultar a beleza da aurora”, mas para acender com as cores de seu espírito “as grandes estrelas livres do céu”.
Luiz da Câmara Cascudo – in Obras Completas (de José Sampaio, pp 7-8"

“Ninguém soube auscultar, mais que ele, os clamores de um povo sem voz, e ninguém ver, mais que ele, a massa degradada, sem vez”, ressalta Silva Lima na Organização, Introdução e Notas de “José Sampaio - Poesia & Prosa”:

DATAS HISTÓRICAS

Monte Carmelo - 1970
01.01.1923 - Instalação do Município e posse do primeiro Intendente – Francisco Teles Maciel.
06.02.1954 - Lei 554 – Eleva o Município a Termo Judiciário – Comarca de Japaratuba.
24.02.1965 - Primeiro Embarque de Petróleo, para as Refinarias da Bahia, por via férrea.
29.02.1919 - Sai a primeira edição do Jornal “A Voz do Povo”, empunhando a bandeira da libertação.
28.03.1938 - Decreto-Lei 69 – Eleva a Sede Municipal à categoria de Cidade.
01.05.1991 - Inauguração da Rádio-FM “Ouro Negro”, instalada no alto do Cerro de Maçacará.
01.05.1992 - Inauguração do Distrito Industrial,
04.05.1913 - Nasce em Carmópolis o poeta José Sampaio.
23.05.1897 - Nasce no Engenho Poções, ainda território de Rosário, o Patrono da Libertação – Francisco Teles Maciel.
01.07.1974 - Editado o primeiro número do “OURO NEGRO” - Boletim Informativo da Prefeitura de Carmópolis – sob a direção do jornalista Antônio Carlos da Conceição.
15.08.1963 - Descoberto o petróleo na Fazenda Mercês de Baixo.
16.10.1922 - Sanção da Lei 831 – Transforma o Distrito de Paz da Vila do Carmo em Município, estabelecendo definitivamente a Emancipação política.
26.10.1894 - Lei 83 – Eleva o Povoado do Carmo à categoria de Vila, continuando ainda subordinada a Rosário.
07.11.1921 - Lei 819 – Cria o Distrito de Paz do Carmo, delimitando o seu Território.
16.11.1922 - Primeira eleição no município de Carmópolis para Intendente e Conselheiro Municipal
07.12.1964 - O Presidente da República – Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco – visita o Campo Petrolífero de Carmópolis e é recebido na Prefeitura, pelo Prefeito – Ariovaldo Ferreira de Souza, o Presidente da Câmara de Vereadores – Gilberto Amaral Lopes, o Chefe da Agência Municipal de Estatística – Antônio Carlos da Conceição, Vereadores e outras Autoridades.
15.12.1938 - Decreto-Lei 150 – O Município de Carmo passa a ser Distrito de Paz de Rosário – Comarca de Maroim (Distrito de Paz é Divisão Administrativa Judiciária).
31.12.1943 - Decreto-Lei 377 – O Município de Carmo tem o seu Topônimo mudado para CARMÓPOLIS.

PATRIMONIO

IGREJA DE SANTANA DO MASSACARÁ


A igrejinha de Santana do Massacará tem como padroeiro Nossa Senhora Santana, está situada em uma chácara, denominada Santana, nas margens da rodovia estadual que interliga o Povoado Aguada a sede do município e está distante da mesma em 3 km
Foi construída em fins do século passado, sob inspiração dos carmelitas e hoje é um patrimônio cultural-religioso. Seu estilo colonial, suas imagens e altares revestidos de ouro, são retratos de uma época de riqueza e fé. Os restos mortais do ex-Governador Leandro Maciel estão guardados em uma urna

Samba de Aboio ou Samba de Bate-Coxa


Grupo de influencia negra que teve sua origem a muitos e muitos anos atrás, quando ainda existia cativeiro, uma menina angolana chamada TAMASHALIM ECUOBANKER foi vendida para o engenho São João, no município de Japaratuba. Esta se casou e veio a ter uma filha chamada de Maria da Solidade, que por sua vez também se casou e teve três filhos, Manoel Francisco da Mota, João Francisco da Mota e Maria Benedita da Mota, que ao completar mais ou menos 10 anos de idade encontrou na margem de um tanque, uma estranha pedra e correu para casa dizendo ter encontrado uma boneca e sua avó, TAMASHALIM ECUOBANKER, por ser nagô, tinha certos conhecimentos, lhe disse que era Iansã, à qual chamamos de SANTA BÁRBARA.


Então, se passou a comemorar o Festejo de Santa Bárbara em todos os Sábados de Aleluia e em todos os Domingos da Ressurreição. Maria Benedita veio a falecer, e a sua mãe, Maria da Solidade continuou a festejar até sua morte em 1947, a partir dai seus filhos mantiveram a tradição até 2001.
A festa de Santa Bárbara, através do Samba de Aboio tem à frente José Francisco Mota de Assis e conta com a cooperação de filhos, irmãos, sobrinhos e netos. O grupo dança em roda, defronte a sua sede, no Povoado Aguada cantarolando suas musicas, e sempre tem dois participantes no meio e estes, aproximam-se e colocam peito com peito, apoiando-se mais nos ombros e ambos afastam a coxa o mais que podem e choca-se num golpe rápido, sendo que apos o contato, estes se retiram convidando outros participantes para continuar a brincadeira. Durante as festividades são fornecidos pirões de carne de bode e de galinha de capoeira

Passeio pelo Rio Japaratuba


Um belo passeio que pode ser feito através de barcos ou canoas e no trajeto, várzeas, manguezal, coqueiral, fazendas, povoações e o encontro do rio com o mar na cidade litorânea de Pirambú.

Farmácia Viva
Criada na administração do ex-prefeito Theotônio Neto, é parte integrante do Projeto Ouro Verde, que prevê ações nas áreas de preservação ambiental e produção de alimentos. A farmácia viva preserva e explora plantas medicinais transformando esses recursos naturais em remédios e alimentos, destinados especialmente 'a população carente da região e é mantida pela prefeitura do município

PARQUE DA MANGUEIRA

Quem chega a Carmópolis tem a disposição uma grande área verde para viver horas inesquecíveis de puro lazer.
O Parque da Mangueira oferece uma completa infra-estrutura, incluindo restaurantes, barzinhos, churrasqueiras, quiosques, quadras de esporte, campo de futebol de areia, praça, área de camping e em meio a tudo isso que você pode aproveitar o caminho natural existente no parque e fazer uma fascinante caminhada de 1.300 metros entre mangueiras, dendezeiros, cajazeiras, mulungus, palmeiras e várias outras arvores, muitas delas seculares. Pode também apreciar os riachos que nascem no meio da mata e formam duas piscinas. No parque você sente a plenitude da natureza, e toda a sua beleza

BACAMARTEIROS

É o principal grupo e foi fundado no Povoado Aguada, ainda na época da escravidão, por volta de 1780 nos engenhos de cana-de-açúcar. Os negros se mobilizavam para a brincar samba de roda e atirar com bacamarte, arma artesanal fabricada pelos próprios negros. Todos os instrumentos musicais(pandeiro, ganzá,reco-reco e onça), bacamartes e a pólvora são fabricados pelo próprio grupo. Para a confecção dos instrumentos musicais é usada a madeira do jenipapeiro, árvore frutífera da região, couro de animais e sementes. Na fabricação da pólvora são utilizados o carvão (feito da umbaúba), cachaça e enxofre. Durante o mês de junho, os componentes se reúnem para o ritual do Pisa Pólvora.O grupo tem, atualmente, 60 componentes entre homens, mulheres e crianças. Essa manifestação é passada de pai para filho. Tem componente que tem em torno de 80 anos e o mais novo tem 7 anos. Sua dança e musica são inconfundíveis e por onde passam, contagiam a todos. Desfilam nas ruas durante os dias 24 no povoado e no dia 29 na sede do município visitando as residências de pessoas tradicionais, onde consegue agrupar centenas de pessoas que cantam e dançam suas musicas. O tradicional tiro de bacamarte é a atração. Já se apresentaram e se apresentam em cidades de vários estados do Brasil.

Cânticos

Ao amanhecer o dia, o pássaro sabiá, começava a cantar avisando que o dia ia amanhecer e já era hora de terminar a brincadeira; Então eles resolveram espantar o Sabiá dai surgiu o verso:
Nós hoje aqui vadeia
Até o só raia
Chô, chô Sabiá
Chô, chô Sabiá
Segundo contam que brincando no terreiro de uma fazenda apareceu uma linda garota que os fizeram improvisar logo um cheio:
Menina bonita faceira dengosa
Qué i mais eu vamo
Qué i mais eu vambora
Outro cheio importante lembra os cortadores de cana que brincavam a noite inteira e chegavam atrasados no terreiro da fazenda, e para consolar a sinhá, cantava:
Sinhá é hoje que a paia da cana voa
Sinhá é hoje que ela tem que avoá
Dai seguiam para seu trabalho cantando vários cheios:
Quero ver queimar carvão, quero ver carvão queimar,
Quero ver queimar carvão e pueira levantar,

Aqui não tem areia, areia só tem no mar.
Chora Neném seu amor vai te deixar, oi deixa chorar

ADMINISTRADORES

01/01/1923 - Luiz Maciel Barreto Intendente eleito em 19/11/1922
01/02/1933 - Honorino Ferreira Leite - Nomeado intendente pelo decreto de 29/12/32
13/08/1934 - Antônio Amaral Lemos - Nomeado intendente pelo Major Interventor Federal
14/04/1935 - Francisco Teles Barreto - Nomeado intendente pelo Governador do Estado em 08/04/1935 -
09/08/1935 - Simeão Amaral Lemos - Nomeado Prefeito pelo Governador do Estado
14/12/1935 - José Lino Filho - Prefeito eleito
02/12/1937 - José Lino Filho - Prefeito nomeado pelo Interventor do Estado Eronildes Ferreira
22/02/1939 - Fenelon da Costa Cardoso - Prefeito nomeado pelo Interventor do Estado
31/08/1940 - José Amado Alves - Prefeito nomeado pelo Interventor do Estado em 29/08/40
03/08/1941 - José de Aguiar Lemos - Prefeito nomeado pelo Interventor do Estado (29/07/41)
12/02/1943 - José Ferreira Passos - Prefeito nomeado pelo Interventor do Estado (02/02/43)
01/02/1945 - Anizio Teles Barreto - Prefeito nomeado
19/04/1947 - Marcionilo de Melo Lopes - Prefeito nomeado pelo Governador do Estado
05/11/1947 - Alberto Narciso da Cruz - Prefeito eleito em 19/10/47
01/02/1951 - Simeão Amaral Lemos - Prefeito eleito em 28/01/1951
03/06/1951 - Cantidiano Rosa Bomfim - Presidente da Câmara que assumiu as funções em vista do afastamento de Simeão Amaral Lemos para tratamento de saúde
21/07/1951 - Simeão Amaral Lemos - Prefeito que reassumiu o cargo
05/05/1954 - Gilberto Amaral Lopes - Prefeito eleito pela Câmara de Vereadores em 15/05/54
14/05/1954 - Cantidiano Rosa Bomfim - Presidente da Câmara que assumiu como Prefeito
06/02/1955 - Hermes Fontes da Cruz - Prefeito eleito em 3/10/54 pelo Partido Republicano
31/01/1959 - Roberto do Prado Sobral - Prefeito da UDN foi eleito em 03/10/1958 

03/02/1963 - Ariovaldo Ferreira de Souza - Prefeito eleito pelo Partido Republicano
02/02/1967 - Ariovaldo Ferreira de Souza - Interventor municipal nomeado pelo Governador

30/03/1967 - Gilberto Amaral Lopes - Prefeito eleito pela ARENA
31/01/1971 -José Fontes Barreto - Prefeito eleito pela ARENA
31/01/1973 - Manoel Joventino Magalhães - Prefeito eleito pela ARENA
01/02/1977 - Volney Leite Alves - Prefeito eleito pela ARENA

31/01/1983 - Gileno Alves de Melo - Prefeito eleito pela PDS
01/01/1989 - Theotonio Narciso da Cruz Neto - Prefeito eleito
24/04/1989 - José Fernando dos Santos - Vice-Prefeito assumiu durante viagem do titular ao Espirito Santo
29/04/1989 - Theotonio Narciso da Cruz Neto - Reassumiu o cargo
12/09/1991 - José Fernando dos Santos - Vice-Prefeito assumiu durante viagem do titular a Alemanha
22/10/1991 - Theotonio Narciso da Cruz Neto - Reassumiu o cargo
170/8/1991 - Idelfonso Cruz Oliveira - Presidente da Câmara assumi tendo em vista viagem ao Rio de Janeiro
25/08/1991 - Theotonio Narciso da Cruz Neto - Reassumiu o cargo
01/01/1993 - Volney Leite Alves
01/01/1997 - Theotonio Narciso da Cruz Neto
01/03/2000 - Idelfonso Cruz Oliveira - Vice-Prefeito assumiu durante viagem do titular
10/03/2000 - Theotonio Narciso da Cruz Neto - Reassumiu o cargo
29/12/2000 - Idelfonso Cruz Oliveira - Vice-Prefeito assumiu durante viagem do titular
01/01/2001 - Volney Leite Alves
01/01/2005 - Volney Leite Alves
01/01/2009 - Esmeralda Mara Silva Cruz

PERSONALIDADES

João Gomes de Mello (Barão de Maruim) - Nasceu em 18 de setembro de 1809 no Engenho da Santa Bárbara. Ele era proprietário das terras onde hoje se localiza o bairro Salusto Vieira de Melo (Bairro Invasão), em Carmópolis.
José Sampaio - Nasceu na Vila do Carmo em 2 de maio de 1913. Começou os estudos em Carmópolis na escola de Dona Sirene. Ainda pequeno, mudou-se para Riachuelo. No início dos anos 30 trabalhou no comércio e escreveu seus primeiros poemas. De 1936 a 1944 colaborou com vários jornais e revistas.
Francisco Teles Maciel - Nasceu em 23 de maio de 1887. Ao lado de seu irmão José Teles Maciel, foram as figuras políticas de maior projeção na história de Carmópolis. Além da condição de agricultor e dono de engenho de açúcar, ele também se dedicava a mecânica. Foi um homem de visão social e de grande liderança política. Tornou-se o primeiro intendente, empossado em 1º de janeiro de 1923. Após cumprir o mandato de intendente, o líder do Engenho Porções foi eleito deputado estadual. Ele e seu irmão eram proprietários dos engenhos Mercês de Cima e Jericó 
Manoel Joventino Magalhães - Nasceu na cidade de Tacaratu/PE, em 3 de setembro de 1920. Posteriormente fixou residência na cidade de Carmópolis onde entrou para o comércio, vendendo tecidos em sua residência e na feira da cidade, e depois abrindo sua loja em prédio próprio. Prosperou bastante, chegando a ser um dos principais comerciantes de Carmópolis. Foi suplente de vereador, assumindo o cargo de secretário e prefeito eleito.
Ignácio Felino Barreto - Nasceu em Carmópolis em 20 de fevereiro de 1906. Entrou na atividade econômica como comerciante e fez carreira política, sucedendo seu pai, ao lado do grande amigo e líder político Leandro Maynard Maciel, de quem nunca se afastou. Como líder político comandou a oposição ao dr. Octávio da Usina Oiterinhos, chefe do Partido Republicano, não conseguindo derrotar o adversário que representava o poder econômico do município. Com a morte dele, as lutas político-partidárias perderam a expressividade.
Gentil Acciole Gomes - Agricultor, comerciante e político. Nasceu na fazenda Floresta em 18 de Outubro de 1930 no povoado Aguada (na fazenda Floresta  de propriedade de seus pais, filho de Manoel Gomes da Silva e Helena Acciole do Nascimento. seu nome foi em homenagem ao seu avô Gentil. Elegeu-se vereador e tomou posse como vice-prefeito em 1967, morreu em 21 de fevereiro de 1973, assassinado friamente por um vizinho de terra quando se dirigia para o trabalho em sua propriedade.
Antonio Carlos da Conceição (Carlito) - Nasceu em Carmópolis, no antigo Arraial da Coruba, em 16 de janeiro de 1916. Passou por várias escolas primárias, abandonando-as sempre para trabalhar, já que era muito pobre. Passou pelo Grupo Escolar General Siqueira, em Aracaju, aos 9 anos de idade. É a memória viva de Carmópolis. É dele o hino do município. OUTROS FILHOS ILUSTRES:
Honorino Ferreira Leite Hermes Fontes Cruz Manoel Cirino dos Santos Cantidiano Rosa do Bomfim Marcionilo de Melo Lopes Anísio Teles Barreto José Amado Alves
José Teles Maciel Alberto Narciso da Cruz

FESTAS E EVENTOS

16 DE OUTUBRO - EMANCIPAÇÃO POLITICA DE CARMÓPOLIS
16 DE JULHO - FESTA DE NOSSA SENHORA DO CARMO (PADROEIRA DO MUNICÍPIO)
SEGUNDA SEMANA DE ABRIL - PETROFOLIA
1 DE JANEIRO - FESTA DE BOM JESUS DOS NAVEGANTES (AGUADA)
24 DE JUNHO - SÃO JOÃO (AGUADA) - Batalhão de Bacamarteiros
29 DE JUNHO - SÃO PEDRO - Batalhão de Bacamarteiros
SABÁDO DE ALELUIA - FESTA DO SAMBA DE ABOIO
ÚLTIMA SEXTA FEIRA DE CADA MÊS - SEXTA DA CULTURA

MONTE CARMELO

O outeiro de 132 metros de altitude tem, pelo menos, dois nomes: Alto da Gata e Massacará. O primeiro, mais recente, citado em razão da existência do cemitério, nas fraldas do serro. Massacará é o nome mais antigo, que talvez tenha sido tomado por empréstimo da Capela de Santana do Massacará, pelos próprios Carmelitas ou por quem tinha conhecimento da presença desses religiosos naquela área. A ocupação de elevações sempre foi constante entre os Carmelitas, e outros religiosos, como se pode observar em São Cristovão e Palmares, no Município de Riachão do Dantas.
O outeiro de 132 metros de altitude tem, pelo menos, dois nomes: Alto da Gata e Massacará. O primeiro, mais recente, citado em razão da existência do cemitério, nas fraldas do serro. Massacará é o nome mais antigo, que talvez tenha sido tomado por empréstimo da Capela de Santana do Massacará, pelos próprios Carmelitas ou por quem tinha conhecimento da presença desses religiosos naquela área. A ocupação de elevações sempre foi constante entre os Carmelitas, e outros religiosos, como se pode observar em São Cristovão e Palmares, no Município de Riachão do Dantas. Assim aqueles religiosos lembravam o Monte Carmelo, serra com 20 quilometros de comprimento e 552 metros de altitude, situado entre o mar Mediterrâneo e a planície de Jezrael, onde foi fundada a Ordem, sob inspiração do Profeta Elias, para o culto à Maria.Por conta da forte tradição, o Serro Massacará ou Alto da Gata vem sendo chamado, de Monte Carmelo. 
Primeira Imagem de Nossa Senhora do Carmo




Para chegar ao mesmo pode-se ir pela pista asfáltica com 2,8km de extensão (esse acesso é impressionante, pois ao lado de uma vegetação atlântica, atravessa-se uma belíssima alameda de bambuzais, até chegar ao topo do monte pelas escadarias, na praça com mais de 3.000 metros quadrados, tem-se a imagem de Nossa Senhora do Carmo com quase 25m de altura que é a terceira maior imagem do Brasil, heliporto, restaurante, telefone, água e mirante com estacionamento, além de oferecer uma fantástica vista panorâmica da região.


 O povo da cidade acredita, que, do alto do monte, a imagem abençoe e proteja toda a cidade de Carmópolis, incluindo o Vale do Japaratuba, onde começou a tradição dos "Carmelitas". A Rádio Ouro Negro (94,3 Mgz) está situada ao lado do restaurante e transmite para mais de 50 cidades de nosso estado e o de Alagoas





HISTÓRIA

DESFILE DE 7 DE SETEMBRO DEFRONTE A IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
As referências mais antigas sobre o território que forma hoje as terras de Carmópolis, são de 1575, quando as colunas do conquistador Cristóvão de Barros começaram a invadir Sergipe. Depois de exterminar várias nações indígenas, ele doa ao filho, Antônio Cardoso de Barros, boa parte das terras do norte de Sergipe, entre os rios Japaratuba e São Francisco. No fim do período colonial e início do império apareceu uma povoação denominada “Rancho”, devido a um ponto de parada de feirantes que ali se aglomeravam para passar em comboio na Mata do Bom Sucesso, pois nela existia um quilombo formado por escravos fugitivos dos engenhos do Cotinguiba e que atacavam os viajantes. O povoado passou a se chamar Carmo depois da chegada dos padres Carmelitas que instalou a Missão de Japaratuba num ponto mais alto da região e ergueram a Igreja de Santana do Massacará, logo depois os religiosos transferiram a missão para o Monte do Carmo de Japaratuba, alguns quilômetros mais adiante. Acredita-se que a transferência se deu por conta de uma epidemia de varíola. Em 26 de outubro de 1894 passou a denominar Vila do Carmo. A categoria de vila não representou independência, pois dependia economicamente e politicamente de Rosário que consumia suas rendas arrecadadas com a cobrança dos tributos, que já eram bem pesadas. Francisco e José Teles Maciel proprietários do Engenho de Porções começaram a lutar contra essa situação e por conta dessa luta foi fundado o jornal “A Voz do Povo” em 19 de fevereiro de 1919. O Distrito da Paz do Carmo foi criado em 7 de novembro de 1921 e autorizado pelo Governo de Pereira Lôbo a delimitar o seu território separando de Rosário e uma parte menor, ao norte, de Japaratuba. No dia 16 de outubro de 1922 chega a tão esperada independência. Em 28 de março de 1938, o município é elevado à categoria de cidade e teve seu nome alterado para Carmópolis em 31 de dezembro de 1943.
Por muitos anos a agricultura e a pecuária formaram a base da economia de Carmópolis. O município chegou a ter uma grande produção de cana-de-açúcar, atingindo o auge na época do engenho Oiteirinhos de propriedade de Otávio Aciole Sobral. Na pecuária, o rebanho de bovinos chegou a ter 4 mil cabeças. Mas a partir da década de 50, a agricultura e pecuária tiveram queda significativa até na extinção da cana-de-açúcar.
CP-1 Primeiro poço perfurado e que ainda hoje produz
A perfuração inicial do poço de Carmópolis começou no dia 1º de agosto de 1963, sendo descoberto petróleo no dia 15 do corrente mês e ano e a produção naquele poço começou no dia 4 de outubro do mesmo ano com cem barris por dia.
Carmópolis recebeu as visitas dos Presidentes da República Castelo Branco em dia 8 de dezembro de 1964 e de Costa e Silva no dia 14 de julho de 1968. A ferrovia em Carmópolis foi inaugurada em 24 de maio de 1914. Mas muito antes disso, o município tinha um forte transporte marítimo. Em 9 de maio de 1870, o presidente de Sergipe autoriza que Manoel Zuarte da Silva Daltro realize a navegação a vapor no Rio Japaratuba. Em 31 de março de 1871, é aprovado o contrato firmado entre o governo estadual e a Cameron Smithi & Cia para a navegação a vapor nos rios Japaratuba e Pomonga.
ANTIGO CRUZEIRO DO MONTE CARMELO COM VISTA DA CIDADE
USINA OITERINHOS
A política no município foi por muito tempo comandada pelos proprietários da Usina Oiterinhos. Eles indicavam os intendentes e prefeitos de Carmópolis. Nas eleições municipais de 15 de novembro de 1976, o MDB lançou o primeiro candidato da oposição. Foi o mais votado, mas não assumiu por conta da sublegenda da Arena.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O MUNICÍPIO

LOCALIZAÇÃO
O município está localizado na região leste do Estado de Sergipe, limitando-se com o município de Japaratuba ao norte, Rosário do Catete a oeste, a sul com General Maynard e a leste com Santo Amaro das Brotas e Pirambú. Suas coordenadas são Latitude 10º 33′ 45″ SUL e 36º 57′ 23″ de longitude oeste. A sede do município está situado no cimo de um planalto com 60 metros de altitude
ÁREA
A área municipal abrange 45,91km2. Além da sede o município possui um povoado denominado: Aguada.
POPULAÇÃO
Segundo dados do IBGE, através do Censo Demográfico de 2000, o município possui uma população de total de 9.352 habitantes, sendo 7.606 residentes na área urbana. A Contagem da População realizada pelo IBGE em 2007 já credita 11.911 habitantes
ECONOMIA
As principais atividades econômicas do município são a mineração, agricultura, pecuária e avicultura. O Coco-da-baía destaca-se dentre os produtos agrícolas sendo seguido pela banana, mandioca, feijão, milho, manga, amendoim e goiaba. Os galináceos predominam na avicultura. A criação de bovinos enfatiza-se em maior quantidade, ainda há a de eqüinos, suínos, muares e ovinos. Na mineração a produção de petróleo e gás gera grande receita para o município. O comércio é médio e bem diversificado. Na indústria, têm-se fábricas de beneficiamento de coco-da-india e sabão.
AGUADA
Único povoado de Carmópolis, distante a 7 kms do municipio, está interligada ao mesmo por uma rodovia asfaltica, estando bem localizado entre os municípios vizinhos.Possui água encanada e energia elétrica em todas as residencias e dispõe de telefone fixo, todos os logradouros são pavimentados à paralelepipedos, funcionam 3 escolas do ensino fundamental e um jardim de infância, possui um dos melhores clubes sociais da região e dispõe de quadra de esportes e estádio de futebol
HIDROGRAFIA
Na Hidrografia o município está inserido nas bacias hidrográficas do rio Japaratuba. Constituem a drenagem principal os rios Japaratuba, Siriri e Riachão.
CLIMA
O Clima é megatérmico umido a sub-úmido, com temperatura média anual de 25,0oC, precipitação pluviométrica média no ano de 1.400mm e período chuvoso de março a agosto.
RELEVO
O seu relevo apresentam Planície Litorânea, Tabuleiro Costeiro e Planície Fluvial.
VEGETAÇÃO
A vegetação está caracterizada por Capoeira, Campos Limpos e Sujos, Caatinga e vestígios de Mata.Entre as árvores tem-se angelim, araça, araticum do brejo, aroeirinha, brauna, biriba, burra leiteira, cajazeira, camarão, cambotá de leite, canafistula, cedro, cuiri, dendezeiro, espinheiro branco, goiabeira, ingázeira, ipê amarelo, ipê roxo, itapicuru, jaqueira, jenipapeiro, juá, louro, mangueira, mau vizinho, moisés, mulungu, murici, pau sangue, pau pombo, pau ferro, pé de galinha, sapucaia, sucupira, tucum, umbauba
SOLOS
Os solos são Podzólico Vermelho-Amarelo equivalente Eutrófico, Hidromórficos e Podzólico Vermelho-Amarelo.
FAUNA
A fauna é composta por gaviões, corujas, beija-flores, sapos, cotia, gambá, preá, tatu-peba e o sagüi.